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domingo, 20 de fevereiro de 2011

Vejo-te

Vejo-te em meus sonhos profundos,
no qual nado no escuro à sobreviver.
Vejo-te em meus lamentos,
em meu esparecer,
numa fuga obsoleta do que realmente é
viver.
Nesse sonho,
naufrago na loucura
de que isso é felicidade.
Ou será verdade?
Improvável!
Imutável!
Vejo-te neste sonho
de uma vivência perfeita,
monótona,
realmente maçuda
e obsoleta.
Vejo-te à agarrar-me,
impedindo meu libertar.
Não importa o quanto demore
irei me soltar.
Já passou da hora.
Até nunca mais.

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