Num dia de aula comum, Lucy , uma garota esforçada e sensível, marca de fazer um trabalho com seu melhor amigo, Neo, um rapaz de atitude suspeita, após a aula.
A caminho da casa do Neo, Lucy espanta-se pelo quão longe estão indo. De táxi, passam da entrada da cidade, chegando logo à uma grande mansão. Como Neo estuda no ensino médio numa escola pública, Lucy pressupõe que ele seja filho dos empregados da mansão.
Neo paga o táxi, abre o portão e eles entram. Indo em direção da escada, que fica à frente da porta principal , Lucy pergunta:
- Vamos entrar pela porta da frente ?
- Sim, por quê ?
- Empregados não entram pelos fundos ?
- Sim, e daí ?
- Não podemos entrar por aí, então.
- Claro que podemos. Meu pai é dono dessa mansão.
- Hã!?!
- Você não achou... achou? Acho que sim.
- Por que estuda em uma escola pública então?
- Porque quero ter amigos que gostem de mim e não do meu dinheiro.
- Entendo.
- Então, - diz Neo abrindo a porta – entre. Seja bem-vinda à minha humilde casa.
- Humilde!?! Você deve estar brincando.
- Não.
- Nossa! Ela é linda!
- Você que acha. Venha por aqui faremos o trabalho na sala de estar.
- Tá bom !
Na ampla sala de estar, onde havia uma tevê enorme, algumas mesas de jogos de um lado e vários computadores de outro.
- Que tevê , heim ? – fala Lucy admirada.
- Ah ! Essa coisinha? A do meu quarto é maior.
- Existe maior?
- Claro, né! Que pergunta lucy...
Lucy, fica envergonhada e se cala. Neo sai para pegar algumas coisas para o trabalho, enquanto Lucy observa o local. Depois de um tempo, às 15 hrs. para ser mais exato, Neo vai até à cozinha pegar um lanche, já que os empregados estão de folga.
Nessa hora, Leo, o pai do Neo, chega e fala oi para Lucy e sobe para seu quarto. Neo, na cozinha, sente-se diferente , com uma sensação ruim, como se algo dentro dele viesse assolá-lo . Leo, em seu quarto , tem a mesma sensação. Quando volta a sala, Neo, pede para que Lucy vá embora, pois acontecera um previsto.
Depois de Lucy sair, Leo desce para falar com Neo.